A Escolha by Kiera Cass
- Ana Costa
- 1 de dez. de 2016
- 3 min de leitura

Número de Capítulos: 32+Epílogo
Número de Páginas: 290
Para que haja o menos possível de spoiler, esta review está dividida em cinco pontos chave.
1.America e o Grupo da Elite
Em uma palavra, consigo descrever este relacionamento como revolucionário! O grupo da elite torna-se um porto seguro para todas as concorrentes, após conversarem abertamente sobre o que as preocupava em relação a umas às outras e principalmente em relação ao Maxon. Com esta transparecia, percebemos quem entrou na seleção por fidelidade à família e quem vê esta situação como ultimo recurso. O primeira reação não foi a de aproximação. No entanto, quando os momentos de tensão surgiram, apoiaram-se umas nas outras. Pois como a rainha Amberly disse, depois da seleção a rainha ligaria em primeiro lugar a quem esteve com ela até ao final, pois confia que a conseguiram aconselhar.

2.As atitudes de America
America vem nos habituando a atitudes que saem do que é permitido pelo rei. Em "A Escolha" não é exceção! Todas as meninas da elite são postas à prova com a "Condenação". Esta cerimonia pretende mostrar que a próxima rainha, têm sentido de justiça e mais importante, que sabe obedecer à lei. Como era de esperar, este momento não correu como o Rei queria, pois America desafia-o ao ser fiel a si mesma, e seguindo a sua vontade. Pela primeira vez, vemos America com consciência das suas ações e pronta para assumir a responsabilidades do seus atos. Para infelicidade de America, um acontecimento trágico força a sua volta temporária à casta 5. Com América em casa, conseguimos sentir pela primeira vez, o quanto o personagem cresceu! América não é mais a menina que reage sem pensar quando a provocam e que sente necessidade de viver um amor proibido. Agora está convicta dos seus sentimentos pelo príncipe e não vai deixar que ninguém, mesmo a sua família os separe com historias do passado.

3.Os Rebeldes
Durante os dois primeiros livros, muitas foram as perguntas sem resposta que ficaram no ar, em relação aos rebeldes. Sabia-mos que existiam dois grupos rebeldes, e que o seu objetivo era diferente. O que transparecia na violência que usavam quando invadiam o castelo. Finalmente em "A Escolha" as respostas estão ao viram da esquina.
3.1. Rebeldes Nortistas
Com a saída do Rei, Maxon e America têm um encontro as cegas (no palácio) com os Rebeldes Nortistas. Estes, fizeram questão de se encontrar com os dois em conjunto, pois apoiam America como a futura Rainha, acreditando que ela é a resposta ao que queriam propor a Maxon. A partir deste encontro, tudo muda! Ganhamos uma perceção sobre o que está a acontecer fora dos muros do castelo, e percebemos o objetivo que os Nortistas têm, para com o castelo. Maxon e America, envolvem-se de tal forma, que as suas ações em conjunto, acabam por os levar a sítios que nunca pensariam ir, correndo perigos e apoiando--se um no outro, como nunca antes vimos.

3.2.Rebeldes Sulistas
Em "A Escolha", a violência dos ataques por parte dos rebeldes sulistas, aumenta tragicamente. Com o objetivo de por fim à seleção, começam a atacar as castas por ordem de poder. Decididos que se ferirem o povo, a família real sedará à pressão.

4. Maxon e America
O derradeiro final aproximasse.
Maxon e America finalmente dizem o que sentem e falam abertamente de tudo o que os incomoda. Se achava que " A Elite" tinha sido um mar de emoções, então preparem-se porque "A Escolha" consegue superar. Quando tudo está finalmente bem entre os dois, Maxon descobre sobre Aspen e perde a cabeça. Muda todos os planos que tinha para um futuro com America e está prestes a levar tudo à avante, até que os rebeldes sulistas atacam o palácio, e tudo volta a focar-se em Maxon e America. Infelizmente não é um quadro tão bonito como imaginara, mas consegue fazer todo o sentido.

Opinião Final da Trilogia
Pontuação:

No geral apaixonei-me pela história e principalmente pela America. A forma como ela vê a vida é inspiradora. Contra tudo e contra todos, ela mantém-se fiel a si própria. Um exemplo de perseverança e determinação, em não ceder a formas de agir que ela não concorda. Defende sempre aqueles com que se importa, mesmo quando têm noção das consequências. America é muito impulsiva o que por vezes não a leva a bons caminhos, no entanto é por ela ser assim, que ao longo da trilogia, conseguimos vê-la a crescer e a tomar consciência que não pode agir de forma impulsiva para sempre, pois não lhe trás vantagens.
Existe algumas mortes que me deixaram perplexa, mas entendo o porque de terem acontecido. Kiera é uma escritora que sabe muito bem como inverter o jogo todo. Quando pensamos já ter visto de tudo na história, Kiera surpreende-nos com acontecimentos chocantes, o que nos deixa completamente ansiosos pelo próximo parágrafo.
Review "A Escolha"
Review "A Elite"

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